Assim pode ser resumido o filme 2012, que teve estréia mundial na sexta, 13/11.
Já esperava-se isso antes de entrar no cinema, mas eu tinha a esperança de que algum diretor algum dia pudesse fugir do óbvio.
Os americanos John Cusack e Amanda Peet interpretam os personagens principais, o britânico Chiwetel Ejiofor interpreta o idealista cientista Adrian Helmsley, o presidente norte americano é interpretado pelo excelente Danny Glover, mas sem dúvida, em questão de interpretação a cena é roubada pelo hilário Woody Harrelson, ganhador do Oscar em 1996 por sua atuação em The People vs. Larry Flynt.
Os efeitos especiais são incontestáveis, muito bons mesmo. Às vezes, até meio forçado, como na sequencia inicial em que, enquanto toda Califórnia é engolida pela terra, o carro com os personagens principais passa por todos os destroços sem ninguém se machucar.

Com relação ao roteiro, é clichê. Sempre tem um romancezinho no meio, um presidente norte americano herói, um personagem desgraçado que quer ferrar com todo mundo - e que invariavelmente se dá mal no final - e um outro bonzinho que quer ajudar todos.
2012 é tenso, as cenas de ação são realmente incríveis, mas resume-se a isso.
Estará passando na Sessão da Tarde daqui a alguns anos - como hoje assistimos "Independence day" ou "O dia depois de amanhã" - e não vai ter tanta graça ou furor.
2012 é tenso, as cenas de ação são realmente incríveis, mas resume-se a isso.
Estará passando na Sessão da Tarde daqui a alguns anos - como hoje assistimos "Independence day" ou "O dia depois de amanhã" - e não vai ter tanta graça ou furor.